O verdadeiro objetivo do conhecimento profético se alcança apenas pela reforma interior, e não pelo conhecimento acumulado em si mesmo.

sábado, 30 de março de 2013

Matematica do Cataclisma - La Palma, Ilhas Canárias

Olá Srs.

abaixo reprodução do estudo original feito no final da década de 1990, pelo Dr. Steven N Ward e pelo Dr. Simon Day, sobre um possível colapso da face oceanica do Vulcão Cumbre de Vieja, localizado em La Palma, Arquipélago das Canárias na costa da África.

O que motiva a publicação do estudo neste espaço neste momento, é o atual "enxame sismico" que ocorre em El Hiero, que novamente suscita a teoria apresentada.

 
Considerando que há um aumento aparente de terremotos em todo o Mundo, embora estatisticamente diga-se que não, e considerando também que passamos mais de 40 anos sem tsunamis, e em apenas 8 ou 9 anos, tivemos uns 5, acredito que a divulgação deste estudo seja relevante.

Desde que este estudo foi publicado, por volta do ano 2000, há detratores e defensores, mas observo que ao longo da ultima década, mais pesquisadores tem dado atenção a teoria, inclusive no Brasil.


   
 




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A força de um Tsunami



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No Brasil

Há cinco episódios históricos denominados “manifestações marinhas incomuns” no litoral brasileiro: em São Vicente (SP) em 1541, em Salvador em 1666, em Cananeia (SP) em 1789, na Baía de Todos os Santos (BA) em 1919 e no Arquipélago de São Pedro e São Paulo (no litoral de PE) em 2006. Acrescenta-se na lista o fenômeno comentado mais abaixo, ligado ao sismo de Lisboa em 1755.

Em todos esses casos, o mar estaria extremamente violento ou havia ressaca forte. No entanto, três desses fenômenos não foram precedidos por nenhum tipo de abalo sísmico ou erupção vulcânica, o que descaracteriza a ocorrência como um tsunami. 

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O Tsunami de São Vicente - SP - Brasil


Por volta de 1541, uma grande onda avançou sobre a Vila de São Vicente, encobrindo parte de sua área e deixando submersa a primeira Igreja Matriz e o Pelourinho. 

O fato histórico é narrado por Frei Gaspar da Madre de Deus, segundo a historiadora Wilma Therezinha Fernandes de Andrade.

Ela explica que em 1797, o historiador beneditino, autor da obra Memórias para a História da Capitania de São Vicente, escreveu sobre a Vila: "...foi, porém, muito breve a duração de seus edifícios porque tudo levou o mar".

A historiadora adverte, no entanto, que o documento não menciona vítimas nem a data exata do desastre.

Segundo ela, lendo as atas da Câmara de São Vicente, Frei Gaspar informa que a invasão do mar ocorreu em 1541, pois em 1º de janeiro do ano seguinte, a Câmara reuniu-se na Igreja de Nossa Senhora da Praia, o que se repetiu em 1º de março "por ter o mar levado às casas do concelho".

De acordo com Wilma, as pessoas, com medo de nova invasão do mar, reconstruíram a Vila longe da praia.

"O governo local providenciou, em 1543, o resgate do que foi possível".

Gastos - A Câmara teve de gastar 620 réis para fazer o primeiro salvamento subaquático de que se tem notícia no Brasil, e talvez das Américas, conforme a historiadora.

"O governo mandou retirar do fundo do mar o pelourinho de pedra, os sinos da Matriz, objetos caros que valia a pena salvar. Hoje, o pelourinho, relíquia da História do Brasil, encontra-se no Museu Paulista, no Ipiranga (na Capital)".

Dentre as providências para manter a vila, segundo relata a historiadora, a Câmara chama para São Vicente, em 1542, os moradores do Campo de Piratininga, para se defenderem dos freqüentes ataques dos indígenas.

"Isso demonstra que a vila vicentina ficara despovoada, com pouca gente para a sua defesa. A invasão marítima afugentou os moradores de São Vicente, com receio de novo avanço do mar", ressalta Wilma.

Embora existam poucos relatos sobre o acontecimento, o oceanógrafo André Luiz Belém, professor da Unimonte, explica que é possível ter havido um pequeno tremor na costa da Vila de São Vicente.

Esse tremor, segundo ele, poderia ter ocasionado um deslocamento de camadas de sedimentos, o que fez com que o mar recuasse e depois voltasse, formando uma grande onda (estima-se 8 m de altura e avançado 150 m terra adentro).

"Esse é um fenômeno raro de se identificar. Em 1998, houve um que provocou uma onda de dez metros. Na época, o que intrigou os pesquisadores foi que a onda era muito grande para um tremor tão pequeno", diz o oceanógrafo.

Ainda segundo Belém, outro fator apontado foi que o tremor havia ocorrido muito distante do local onde se formou a grande onda. "Depois de vários anos de estudo, em 2001 ou 2002, eles chegaram à conclusão de que uma camada de terra teria deslizado com força suficiente para formar a imensa onda".

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O Tsunami de 1755 - Nordeste - Brasil
Atualização de Agosto de 2021

Segundo um estudo conduzido pelo pesquisador Francisco Dourado, da Faculdade de Geologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em 2019, um tsunami de 1,9 metro que atingiu Portugal no século 18 também chegou ao nordeste brasileiro.

O evento ficou conhecido como Sismo de Lisboa, já que a capital portuguesa foi devastada pelo tsunami no dia 1º de novembro de 1755. 

Um grande terremoto desencadeou as ondas, atingindo também as costas atlânticas da África e da América.

O grupo de pesquisadores da Uerj foi a campo percorrendo 270 km ao longo de 22 praias do Nordeste para captar evidências da chegada do tsunami na costa brasileira.  

Com base em dados de modelagem histórica, sedimentológica e numérica apresentados, os cientistas encontraram uma associação altamente provável e compatível ao tsunami de 1755, demonstrando pela primeira vez as evidências desse fenômeno no Atlântico Sul.

As águas transcenderam os seus limites e fizeram fugir os habitantes das praias”, diz uma carta datada de 10 de maio de 1756, relatando o episódio acontecido no ano anterior nas praias da Paraíba.

Em outra, de 4 de março de 1756, o emitente diz: “Em Lucena e Tamandaré, a enchente do terremoto entrou pela terra adentro coisa de uma légua (4 a 5 km) terra adentro [sic] e levou algumas casas de palhoça e falta um rapaz e uma mulher”.

Segundo a pesquisa da Uerj, na região da praia de Lucena, na Paraíba, as ondas variaram entre 1,8 e 1,7 metros de altura. Já na região pernambucana de Tamandaré, as ondas atingiram de 1,9 a 1,8 metros, com grande volume de água.





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