O verdadeiro objetivo do conhecimento profético se alcança apenas pela reforma interior, e não pelo conhecimento acumulado em si mesmo.

terça-feira, 20 de março de 2012

21 de Dezembro de 2012


Olá a todos.

Alguns vem me questionando sobre 2012 e a suposta e fatídica data para o fim do Mundo. Na verdade o assunto está comentado no Blog desde 2008, no texto "Datas em Profecias".

Considerando a aproximação da data, e a persistência de alguns em afirmar que os Maias fizeram a afirmação sobre a destruição de nossa civilização, e que esta destruição tem data marcada para acontecer, este texto sobre o assunto volta ao destaque.

O abaixo é uma réplica do texto original, postado há mais de 3 anos atrás, e disponível no link indicado acima. 

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Profecias Maias

Praticamente todos já ouviram falar sobre o ano de 2012, e sobre acontecimentos que supostamente irão se suceder neste ano.



A questão é baseada no Calendário Maia e se constitui, ao meu ver, das 3ª e 4ª premissas para profecias com datas, descritas mais abaixo.

Sobre a 3ª premissa, não há menções sobre fim da humanidade no calendário Maia, em nenhum dos mais de 15 mil textos conhecidos, isso segundo o diretor do Acervo Hieróglifo e Iconográfico Maya (Ajimaya). E em apenas dois deles há menção sobre fim de um ciclo e o início de outro.

Portanto as afirmativas de destruição em 2012 são fruto de interpretações, alias de seqüências de interpretações iniciadas nas décadas de 1960 e 1970.
     
Sobre a 4ª premissa, as afirmativas sobre a questão da destruição em 2012 desconsideram todas as demais Profecias que indicam uma passagem de tempo maior para os fatos lá profeciados. Ou seja, interpretações sobre 2012 são fechadas em si mesmas, desconsideram todo o resto do conteúdo profético, como a Bíblia ou o Corão.

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Em 2012 aparentemente se encerra um ciclo indicado pelos Maias em seu calendário. E em seguida inicia-se outro.

Diversas culturas nativo-americanas afirmam em suas tradições proféticas que estamos no limiar de uma transição, de uma mudança, e qualquer estágio entre uma condição e outra gera alguma confusão. Quem muda de casa, de emprego, de namorada, de País, de Cidade, enfim, qualquer mudança requer um período de ajustes.

Portanto se considerarmos que fim de ciclo descrito pelos Maias é um “marco profético”, torna-se possível conciliar informações de diversas fontes proféticas com este término. 

Um "marco profético" é um evento devidamente profeciado, e que ao ocorrer, fornece idéia de proximidade para eventos proféticos posteriores ou relacionados.

Então ao considerarmos o termino do calencário Maia, que na verdade ocorre entre 2011 e 2014, dependendo dos calculos, como um evento de relevancia profética, então seu cumprimento "indica" que outros eventos proféticos se "aproximam" no tempo.


Desta forma, podemos então compreender que o cenário descrito em outros Livros proféticos,  pode ter ligação com o termino do calendário Maia, sendo então que seu fim indica a proximidade de ocorrencia destes outros eventos proféticos destricos. 
 
Duas linhas de descrições proféticas, inicialmente paralelas e dissonantes, mas que passam então a convergir.

E porque 2012 ?

A contagem de tempo dos Maias é bem diferente da nossa.

1 kin = 1 dia
1 uinal = 20 x kin = 20 dias
1 tun = 18 x uinal = 360 dias / 365 = 0,99 anos
1 katun = 20 x tun = 7.200 dias /365 = aprox 19,73 anos
1 baktun = 20 x katun = 144.000 dias /365 = aprox 394,52 anos
Grande Círculo = 13 x baktun = 1.872.000 dias /365 = aprox. 5.128,77 anos.

O ciclo de tempo contado pelos Maias encerra-se neste ponto, ou seja, 5.128,77 anos. Nesse período há aproximadamente 1.282,19 anos bissextos (com 366 dias), o que equivale a 3,51 anos. Subtraindo esse numero, resultaria em aproximadamente 5.125,26 anos.

Um dia de Agosto de 3113 ac (nosso calendário) foi considerado na cultura Maia o “marco zero” de seu sistema de contagem de tempo. Através do uso do próprio Calendário Maia, juntamente com referencias astronômicas posteriores, determinou-se que este dia foi 13 de Agosto de 3113 ac.

3113 ac menos o total de anos do calendário, 5125 ==> 2012 de nossa era.

Mas esta conta não é exata e a correlação com nosso Calendário indica o final deste período entre 2011 e 2014, dependendo do método utilizado de correlação. Varia também quanto ao dia de término, indo de Agosto a Dezembro, dependendo dos cálculos. E mesmo o próprio ponto de início do Calendário também não é consenso, sendo mais aceitos os anos de 3113 ac e 3114 ac, variando também entre os dias 10 e 13 de Agosto. Portanto não há exatidão nestas contas, elas são na melhor das hipóteses aproximadas.

O mais conhecido e aceito método de datação do Calendário Maia é chamado de "Correlação GMT" (Goodman-Martinez-Thompson), e aponta para o final do calendário em 21 de Dezembro de 2012.

   
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Premissas para Datas em Profecias


As premissas para datas em Profecias podem ser aplicadas não apenas em datas, mas sobre uma série de outras questões relacionadas a Profecias.  Datas são acontecimentos então se pode substituir um termo pelo outro que as explicações permanecem válidas.

-        a 1ª premissa
            é a baseada na intenção verdadeira daqueles que receberam a mensagem profética e mencionaram datas (ou algum outro acontecimento especifico).

       Isso se explica porque durante o processo de captação do fato profético (visão, bilocação, clariaudiência, inspiração, sonho, etc. ...), o “olhar” do receptor teria erroneamente interpretado algum aspecto da mensagem, deduzindo por si mesmo que existe uma data para a conclusão do fato recebido ou vislumbrado.

-        a 2ª premissa
          também é baseada na intenção verdadeira daqueles que receberam a mensagem profética, e é correta dentro de uma "linha de eventos" específica. Acontecimentos posteriores alteraram esta "linha de eventos", e os acontecimentos proféticos vislumbrados foram postergados.

            Fatos profetizados que poderiam acontecer em um determinado período, não ocorreram porque suas pré-condições não foram satisfeitas (“futuros possíveis”). Se tais pré-condições ocorrerem no futuro, poderão novamente disparar o acontecimento profeciado, que ocorrerá em tempo diferente do previsto. Algumas afirmações de homens como Parravicini e Edgar Cayce podem ser incluídas neste caso, pois são fontes proféticas de alto grau de acerto, e ainda assim, com erros em datações.

            E falar em “linha de eventos” pode soar estranho, mas estamos falando de profecias, eventos que basicamente consistem na transcendência de um acontecimento no tempo e no espaço.

-        a 3ª premissa
            é baseada na intenção benéfica daqueles que interpretam uma profecia, e erroneamente pensam ter chegado a datas para a conclusão de um ou mais acontecimentos profeciados.

            Não há mal, desde que as interpretações sejam tratadas como interpretações e não fatos. O problema surge quando se tornam 'pseudo-fatos”, como se fossem realidade em vez de entendimento pessoal ou coletivo.

Esta premissa difere da 1ª premissa porque nesta a data (ou algum outro acontecimento especifico) é fruto de interpretação fria e distanciada do evento profético. Na 1ª premissa, a interpretação é realizada dentro da emoção da experimentação.
           
-        a 4ª premissa
            é baseada na parcialidade, sem levar em conta os variados aspectos da questão.

           Um dado ou referencia é usado como evidência, desconsiderando os demais fatos ou pré-condições que também devem ser satisfeitas no texto ou textos proféticos. E a partir daí este dado serve para provar uma afirmativa de uma data ou acontecimento.

            Alguns fazem isso deliberadamente para confundir, mas outros fazem motivados por sua crença, e pensam agir corretamente.

Os exemplos da terceira e quarta premissas são tantos e tão variados que muitas das afirmações que vemos por aí em Redes sociais e Blogs diversos se encaixam nelas, assumindo é claro, a boa intenção de quem as profere.

Mas há os mentirosos que tem plena consciência de que o que dizem é parcial, meramente interpretativo, ou criações que não procedem a luz de uma análise mais ampla.

Muitos o fazem para simplesmente obter atenção, e muitos o fazem como uma forma de proselitismo, buscando arregimentar fiéis as suas Crenças e formas de pensamento.

-        a 5ª premissa
é a categoria das mensagens falsamente inspiradas.

          "sábios" de origem duvidosa, auto-proclamados "mestres", "anjos" ou "santos", repassam informações normalmente em processo mediúnico, inspiratório ou através de canalizações ou processos similares. Dessa forma, podem se reportar a datas ou acontecimentos, que o portador da mensagem repassará como sendo verdadeiras.

         Nestes casos a intenção de quem recebe a mensagem pode ser verdadeira, mas a fonte não é, e embora o contato seja fruto de experiência espiritual ou mística, com nomes pomposos ou relevantes, não há verdade na narrativa.

Embora a afirmação seja controversa, cabe compreender que, segundo doutrinas espiritualistas, que o ser livre da carne pode em alguns casos plasmar-se com aparências diversas, como se fossem fantasias usadas por um ator, de acordo com a peça em que irá atuar. Portanto não é a aparência ou o nome autodeclarado que definem a relevância de uma mensagem desta natureza, mas é a própria mensagem que assim se define, e isso é que é fundamental para a comprovação da fonte.

Hyppolyte Leon Denizard Rivail, sob o pseudônimo de Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, relata em Maio de 1863 no estudo "Exame das comunicações mediúnicas que nos são dirigidas", publicado na Revista Espírita na França, que teve acesso a 3600 mensagens de caráter mediúnico, de variadas fontes.  17% foram prontamente descartadas e 83% foram analisadas.

Destas 3000, apenas 100 demonstraram mensagem relevante, e outras 200 mereceram divulgação. Ou seja do total, apenas 8% das mensagens foram divulgadas e somente 3% foram consideradas realmente relevantes por Kardec

A conclusão de Kardec:  “No mundo invisível como na Terra, não faltam escritores, mas os bons são raros”.



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E depois de 2012 ?








sexta-feira, 16 de março de 2012

A Teoria do "Grande Teatro"

         

Olá a todos

Aqui no Blog é possível ler sobre o que eu chamo de “Eixo Paquistão, Índia e China”, o qual afirmo dentre outras coisas que  “O Paquistão, assim como a Coréia do Norte e o Irã, possui tecnologia de mísseis e tecnologia nuclear graças a China. A tecnologia fluiu entre estas quatro Nações, de forma que as três citadas, Coréia do Norte, Paquistão e Irã,  puderam desenvolver tecnologias próprias nestas esferas, sendo que esta afinidade é patente e já bem demonstrada por órgãos de inteligência e mesmo na mídia.”.

Além das afinidades indicadas neste texto e seu complemento, “Rússia, China e EUA no fim dos tempos”, tenho notado uma certa repetição de eventos no cenário mundial, que me levam a teorizar sobre algo que eu chamo de o “grande teatro”, ou simplesmente “teatrão”.

O sentido é intencionalmente jocoso, porque ao que me parece, ele tem que ser perceptível a Governos e Órgãos de Inteligência, o que indica que faz parte do “jogo entre as Nações”, fruto da "diplomacia de canhões" com a "diplomacia dos salões".

Mascaras gregas

Portanto é um “grande faz de conta de verdade”, em que pessoas acabam morrendo, e no qual valioso tempo e valiosos recursos são gastos.

Lembrando que é apenas uma teoria baseada na observação, basicamente o estes eventos são :

- ameaças de ataque ao Irã
- continuidade do desenvolvimento de mísseis e nuclear do Irã, apesar das ameaças.
- Oposição sistemática da Rússia e da China a um ataque ao Irã, e mesmo contra determinadas  
represálias, que na prática não são respeitadas, e NINGUEM reclama disso de forma efetiva.
- ameaças de ataque a Coréia do Norte
- continuidade do desenvolvimento de mísseis e nuclear da Coréia do Norte, apesar das ameaças.
- Oposição sistemática da Rússia e da China a um ataque a Coréia do Norte, e mesmo contra 
determinadas represálias, que na prática não são respeitadas, e NINGUEM reclama disso de
forma efetiva.

Com isso, é possível perceber que existe há anos, uma ALTERNÂNCIA entre os focos de tensão no Pacífico e no Oriente Médio.

Esta percepção se iniciou através do Boletim MidiaeProfecia, no qual é possível acompanhar uma série de informações sobre a Coréia do Norte e suas continuas ameaças sobre destruir o vizinho do Sul, sobre bombardear o Japão e mesmo, sobre atacar o EUA com misseis balísticos.

Algumas destas ameaças deviam ser levadas a sério, mas muitas não, talvez não na intensidade com o qual o EUA e outros fizeram crer.

Houveram diversos momentos em que a tensão foi real, em que mortes ocorreram e chegou-se perto de um conflito, mas mesmo nestes momentos a tensão sempre diminui em seguida. E as ameaças norte-coreanas, efetivas ou não, se alternam com a pressão exercida sobre o Irã, e isso torna a ocorrer agora.

Um dos eventos que mais me chama a atenção neste "teatrão", além das diversas “ameaças vazias” levadas a cabo pelo Governo Norte-Coreano, e curiosamente levadas a sério por centros de inteligência e Governos adversários, foi o afundamento da Corveta sul-coreana Cheonan, ocorrido em Março de 2010, algo envolto de mistérios.   Quem afundou o navio, os norte-americanos, a China, a própria Coréia do Sul ?
Cheonan - Causas possíveis para o afundamento

            Acusaram a Coréia do Norte, então a questão é que uma embarcação de guerra, em missão de patrulha, foi atacada e destruída por uma Nação estrangeira e hostil, matando 46 militares. E perceberam que nada aconteceu ?

Nesta direção do “nada aconteceu”, já perceberam também que se fala sobre um ataque ao Irã, a propósito de armas nucleares, desde 2006? Sim, já fazem 6 anos e nada ocorreu, os iranianos estão há meses (ou semanas) da sua primeira bomba atômica, se já não a tem.

E como bônus o Irã aproveitou estes seis anos para desenvolver e adquirir mais e melhores armas, construir bunkers mais profundos, maiores e melhor defendidos, ao ponto de terem criado um concreto específico, o “super-duro”, capaz de resistir a bunker-busters.



Mas se há uma encenação, quem a comanda e com qual o objetivo ?

Conforme comentado no texto “Eixo Paquistão, Índia e China”, percebo uma polarização entre interesses mundiais, que embora ainda em estágio de formação, já é bem perceptível nas grandes decisões da economia e política.

Assim como houve no passado, o interesse chinês em compartilhar determinadas tecnologias, de forma a dividir os esforços de inteligência e bélicos das potencias ocidentais, embora fortalecida no presente, a China ainda não tem como fazer frente a um eventual embate pelo controle do Pacífico, ou ainda pelos recursos energéticos do Oriente Médio.

Rotas de fluxo de Petróleo e Gas


A China investe pesadamente, e para exemplificar, acabou de anunciar um aumento significativo de recursos em suas forças armadas, ainda este ano, com uma planificação de aumento anual até 2015. De 2004 até 2013, o orçamento militar oficial da China, aumentou 170%. Só de 2013 para 2014, o orçamento militar chinês teve um aumento de 12%, ultrapassando os US$ 130 bilhões em números oficiais, já que o valor real nunca será conhecido.

Mas ainda precisa de seus “satélites” atuando, por exemplo Coréia do Norte e o Irã,  de forma que possa de alguma maneira, controlar melhor os eventos mundias, influencia-los de acordo com seus interesses, mas principalmente, criar uma situação em que seja necessário que seus adversários, principalmente o EUA, dividam permanentemente suas tropas e equipamentos bélicos, com a perspectiva constante de uma batalha em duas frentes.. E enquanto isso, fortalece seus aliados ao mesmo tempo em que, conjuntamente, investe em auto-desenvolvimento bélico e tecnológico.

Então os focos de tensão ficam oscilando entre os "participantes" deste “teatrão”, de forma que na prática, nenhum deles seja atacado.

As coisas esquentam com o Irã? A Coréia do Norte anuncia ameaças.
A Coréia se acalma? O Paquistão ameaça romper com o EUA.
 O Paquistão é resolvido? Irã fala em manobras ou testes.
O Irã se aquietou? A China ameaça Taiwan.

Taiwan

E assim vai, até que se chegue ao ponto que se deseja, o ponto em que a perspectiva de a China e seus aliados ganharem um embate, seja real.

Dividem foco mundial e obrigam seus adversários a dividirem esforços, e a encararem a possibilidade do "pesadelo" de uma guerra em larga escala e em duas frentes, Eurásia e Pacífico.

LEIA:


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Atualização de texto
Dezembro-2014

Este texto original foi publicado em 16 de Março de 2012, e deveria vir recebendo atualizações desde então, afinal os fatos não pararam e não param de acontecer.

Logo em seguida no tempo, no dia 30 de Março de 2012, a Coréia do Norte realizou dois testes com mísseis de curto alcance, com a capacidade de atingir o Japão e a Coréia do Sul.

Ainda no inicio de Março de 2012, poucos dias antes da publicação do original deste texto, o EUA firmou com a Coréia do Norte um acordo visando parar as atividades de sua usina de enriquecimento de urânio. Em troca o EUA forneceria fundos e alimentos, e se comprometia a baixar sanções e dar sequência ao diálogo, visando uma melhora na relações.

Mas em Abril de 2012 a Coréia do Norte surpreendeu o Mundo ao anunciar que lançaria seu segundo satélite (o primeiro foi lançado em 2009) com um míssil Taepodong-2.  

Contrariando o Conselho de Segurança da ONU, a Coréia do Norte lançou sem sucesso o míssil em 12 de Abril de 2012, que falhou e caiu no Mar Amarelo (Yellow Sea). Recordemo-nos que em Maio de 2009, a Coréia do Norte também realizou o seu segundo teste nuclear, o que gerou amplos protestos da comunidade internacional.

Por conta da quebra do acordo de Março de 2012, a ajuda alimentar a Coréia do Norte, fornecida pelo EUA e pela Coréia do Sul, foi suspensa. Devido a problemas naturais em solo norte-coreano e a interrupção da ajuda alimentar externa, milhares de norte-coreanos morreram de fome naquele ano, em um País em que a população passa fome há anos, também devido a uma política deliberada do Estado Norte-Coreano para controlar de todas as formas sua população. Houveram inclusive relatos de canibalismo nas zonas rurais do País, devido a escassez de alimentos.

As prioridades Norte-coreanas são seu desenvolvimento tecnológico bélico e suas Forças Armadas, um dos maiores exércitos do Mundo, com aproximadamente 1 milhão efetivos ( 2014), e mais de 4 milhões de reservistas . 

A dificuldade destes números é sua precisão, ou seja, não há informações confiáveis por parte do Governo Norte-coreano, mas são estimativas realistas feitas, em sua maioria, com base na espionagem. Mesmo os números do orçamento militar norte-coreano variam muito de fonte para fonte, e pela mesma razão. 

Mas COM CERTEZA o orçamento militar do País é muito menor do que o do EUA, que em 2014 irá girar em torno de US$ 577 bilhões. Mesmo a previsão "mais otimista" em relação ao orçamento militar da Coréia do Norte, aponta para valores em torno de US$ 8 bilhões, superada por países como a Índia, China, Coréia do Sul e mesmo o Japão.  

É claro, estes números declarados pelo Ocidente são os orçamentos legais que podem ser divulgados, mas todos sabemos que há fundos que fazem parte do esforço militar ou de inteligência que não são divulgados. 

No EUA por exemplo, chamam estes fundos de bilhões de dólares "invisíveis" de "Orçamento Negro", e é claro que a Coréia do Norte também tem "seus fundos que ninguém sabe de onde vem", afinal um País que tem um PIB em torno de US$ 40 bilhões, ou seja, 14 vezes MENOR do que apenas o orçamento militar de seu principal inimigo, o EUA, não tem como lhe ser ameaça real ou mesmo lhe fazer face.

Então o suporte da Coréia do Norte vem de outro lugar, de outro País ou Países que lhe proporcionam acesso a fundos e a tecnologia, que possibilitam o País a desenvolver armas nucleares e os mísseis de alta tecnologia para carrega-las.

Já sabemos qual é o principal suporte da Coréia do Norte, está dito mais acima neste texto, é a China.

Em Abril de 2012, o EUA acusou diretamente a China de auxiliar a Coréia do Norte em seu programa de mísseis, e mais recentemente, em 08 de Outubro de 2014, foi publicado um artigo no The Interpreter, organismo especializado na análise de eventos internacionais, traduzido em português pelo DefesaNet, com o nome "China e a Unificação das Coréias - A importância do "para-choque", em que é dito que "manter a Coreia do Norte suspensa representa um profundo interesse da China em termos de segurança, e isso vai atrasar a unificação da península ao máximo. Como na maioria dos casos em se tratando da política externa de Pequim em relação a Pyongyang, acho essa abordagem cínica e manipuladora. A China manipula o suposto pior país do mundo com pouca preocupação acerca da opressão terrível dentro do território. Por um lado enfatiza a importância de sua própria reunificação com Taiwan, e por outro age tacitamente para negar o mesmo processo aos coreanos."

Portanto Srs., a opinião aqui expressada em 2012 ("Mas se há uma encenação, quem a comanda e com qual o objetivo?") vem sendo confirmada pelos fatos, e os fatos não podem ser mantidos obscuros diante de uma escancarada "política do para-choque" aonde a Coréia do Norte atua testando os limites, principalmente das potencias com interesse no Pacífico, a mando ou com o beneplácito de Pequim. 

Eventualmente a China pronuncia-se pedindo moderação a seu "protetorado" norte da Península coreana, mas sem dúvida isso não passa de retórica política, pois os fatos demonstram-se por si só, e continuaremos a citar alguns, para que fiquem ainda mais evidentes.

Península Coreana

A Coréia do Norte manteve durante todo o ano de 2012, e ainda mantém, um discurso bélico e ameaçador, contribuindo grandemente para o aumento da tensão no Pacífico e fazendo com que EUA e China entrassem várias vezes em conflitos de interesses. 

Finalmente em Dezembro de 2012, a Coréia do Norte anunciou um novo lançamento de um satélite, e novamente enfrentou forte oposição internacional. O lançamento desta vez foi um sucesso, e mais uma vez a Comunidade internacional nada pode fazer.


Em Janeiro de 2013, a Agencia Oficial de Noticias da Coréia do Norte divulgou nota: "Não estamos disfarçando o fato de que vários satélites e foguetes de longo alcance que iremos disparar e um teste nuclear de alto nível que iremos realizar, estão direcionados para os Estados Unidos", disse a Comissão Nacional de Defesa da Coreia do Norte, segundo a agência estatal de notícias KCNA.

Em 12 de Fevereiro de 2013, o País realizou seu terceiro teste nuclear, e novamente a Comunidade internacional condenou, aprovou sanções e etc, mas nada de prático além da falatória e da retórica foi feito. O País ainda ameaçou, dizendo que iria realizar novos testes nucleares visando fortalecer seu poder de "dissuasão nuclear". Em Maio de 2013, dava quase como terminado mais um novo reator nuclear, que segundo especialistas, teria a capacidade de enriquecer plutônio para bombas. Em 2014 esta análise foi confirmada através de monitoramento por satélite.

Ainda em Julho de 2013, especialistas já apontavam para a possibilidade técnica de mais um teste nuclear da Coréia do Norte, e em 7 de Outubro de 2014, a Coréia do Sul advertiu ao Mundo que a Coréia do Norte elevou seus esforços de guerra e declarando "2015 como o ano em que completará a unificação" (da Penísula).

Enfim, o País atua como um joguete, realizando o "trabalho sujo" que outros não podem realizar, e com isso ganha proteção (alias muita proteção) e fundos; faz o que quer e nada acontece.

Como já dito, "um grande faz de conta de verdade, em que pessoas acabam morrendo, e no qual valioso tempo e valiosos recursos são gastos", mas que na prática, vem trazendo instabilidade e fazendo com que os  investimentos militares da região aumentem perigosamente.

Seu ditador, Kim Jong-Un é icônico como seu Pai, Kim Jong-Il. Seriam quase figuras queridas e simpáticas, não fossem os absurdos de toda a ordem cometidos por seu Regime. Recentemente, em algo que seria cômico se não fosse verdade, o Governo Norte-Coreano proibiu seus cidadãos de ter o nome de seu Líder, e  quem já tem o mesmo nome, tem que troca-lo. 

Kim Jong-Il e Kim Jong-Un (Pai e Filho)

Não é uma recomendação para a troca de nome, é uma ordem com sérias consequências para quem não cumpri-la, e para exemplificar, quando da morte de Kim Jong-Il, em dezembro de 2011, o povo foi filmado nas ruas e quem não estava "chorando de verdade", segundo o critério do Regime, foi punido.

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Sobre a China especificamente, a política implementada de indiretamente desafiar a comunidade internacional através do apoio as ações da Coréia do Norte, tem tido como custo principal a piora das relações entre o País e o EUA, e está cada vez mais claro para ambos e para os demais, que os países rumam em direção a um conflito bélico no futuro, caso permaneçam na disputa atual.

A região Ásia-Pacífico foi estabelecida como prioridade da ação geopolítica norte-americana desde o final de 2011, e o motivo principal já está dito, a China, que por sua vez, busca diminuir ao máximo a presença e a influência dos norte-americanos na região. Por causa disso o EUA, e também para dissuadir a Rússia diante da atual tensão entre os países,  decidiu intensificar a renovação de seu arsenal nuclear.

Por outro lado, a China investe pesadamente em novas tecnologias bélicas e na modernização de seu exército, e tem sido um dos expoentes em um novo tipo de ataque mortal, o cibernético. Em 15 ou 20 anos, o País irá rivalizar com o EUA em poderio bélico.

Cyberguerra China e EUA
Hackers afirmam que o EUA vem perdendo esta guerra

Embora não seja tão evidenciado como para o EUA, o desenvolvimento bélico chinês é notável, e por exemplo, foi o primeiro País a exibir tecnologia para destruir satélites. Em Dezembro de 2014, o Presidente da China Xi Jinping, "pediu pelo desenvolvimento mais rápido de novos equipamentos militares avançados para construir um Exército mais forte.".

LEIA:

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A Rússia torna-se cada vez mais aliada da China neste cenário, também por ver seus interesses prejudicados na Ucrânia, e mais recentemente com as sanções ocidentais por causa do apoio aos separatistas russos.  Daí volta-se cada vez mais aos seus pares asiáticos, notadamente a Índia e a China.

Em Junho de 2013, o Instituto Internacional de Pesquisas sobre a Paz de Estocolmo (Sipri), divulgou um estudo sobre o arsenal atômico mundial, em que afirma que a China, o Paquistão e a Índia, desde 2012, aumentaram e mantém a tendência de aumento de seus arsenais nucleares.

Lembro que os três países citados DÃO O NOME ao texto de 2008 chamado "Eixo Paquistão-Índia-China", que ilustra um cenário a longo prazo, possível do ponto de vista prático e profético, envolvendo principalmente estes 3 países e a Rússia. Recomendo sua leitura porque faz parte integrante do contexto deste texto, e embora tenha sido escrito há 6 anos, permanece bastante atual.


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Países como o Irã e Taiwan permanecem no cenário internacional, embora neste momento com menos intensidade do ponto de vista bélico. Menos em foco na mídia, mas 100% relevantes.

O Irã se aproximou Diplomaticamente do EUA, e posteriormente aceitou limitar seu programa nuclear e coloca-lo sob a supervisão da AIEA, em um acordo que vem sendo aparentemente cumprindo por Teerã, e isso diminuiu a pressão que o País recebia. Mas envolve-se agora contra uma nova força que surgiu no Oriente Médio, o  EIIL (Estado Islâmico do Iraque e do Levante); em inglês Islamic State of Iraq and the Levant (ISIL); ou ainda EIIS (Estado Islâmico do Iraque e da Síria) ou em inglês Islamic State in Iraq and Syria (ISIS), e isso traz consequências ainda imprevisíveis.

Território aproximado, controlado pelo EIIL

Também eclodiu a Guerra civil na Síria, o principal aliado do Irã no Oriente Médio, conflito que surgiu dos protestos na chamada "Primavera árabe", em 2011. O que esperava-se seria um conflito rápido com a derrota de Bashar Al-Assad, perpetua-se em combates que já duram 3 anos, e agora com a presença de outra força combatente já citada, o EIIL, e isso também levou a uma mudança nos rumos da política externa de Teerã.

Primavera árabe


A Líbia, que também enfrentou uma guerra civil para derrubar Kadafi do Governo, segue para a desagregação territorial, com milicias diversas lutando entre si para tomar o poder central. 

A Líbia já conta com representantes do EIIL fornecendo suporte técnico, bélico e ideológico, arregimentando seguidores e controlando algumas cidades líbias.

Neste cenário, recomendo a leitura dos textos "Oportuno Recordar Isaías" e "Guerras e Rumores de Guerras".


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Taiwan estabeleceu uma espécie de moratória com a China, e em Fevereiro de 2014 houve o primeiro "Diálogo Oficial"  entre os países, desde 1949.

Logo "China e Taiwan" 


Ainda assim, em outubro último, a China declarou que "espera que continuem relações "pacíficas" com Taiwan após eleições".

"Esperamos que nossos compatriotas do outro lado do estreito mantenham os frutos duramente trabalhados em nossas relações e que juntos salvaguardemos e continuemos contribuindo para um desenvolvimento pacífico das relações através do estreito", diz a declaração.

Para "bom entendedor", há uma ameaça contida nas entrelinhas de que a China não aceitará um retrocesso nas "negociações de aproximação", a retórica da China para dizer reintegração de Taiwan.

A China não aceita um NÃO com relação ao que considera seu território, e como exemplo disso temos  as manifestações para Democracia em Hong Kong, região  que foi inglesa em solo chinês, reintegrado a China em 1997, e que conta por isso de um sistema especial de Governo, chamado de "Região Administrativa Especial" que fornece relativa autonomia do Poder Central ("Um País, Dois Sistemas").

Ainda assim, a população local insatisfeita com a pressão do Governo Central Chinês, manifestou-se por mais Liberdade e Democracia e foi combatida com violência pelo Governo da RAE (Região Administrativa Especial), por pressão de Pequim, até que finalmente os líderes desistiram dos protestos.


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E assim seguimos, até que se chegue ao ponto que se deseja.

Até lá iremos conviver com neste "Grande Teatro",  em que pessoas morrem 
e recursos valiosos são desperdiçados.

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LEIA:



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Kimilsungismo
** Acréscimos 10/2022 **

Kimilsungismo, Ideologia Juche, ou apenas Juche, é uma filosofia política nascida do período de resistência à colonização japonesa na Coreia, que defende que os mestres da revolução e da construção social são as massas populares.

Juche em coreano pode ser traduzido como "Mestre de si próprio", e é uma ideologia centrada no homem, explicando o papel e a função que o mesmo exerce no mundo. Segundo essa ideologia, as massas são donas de tudo e forjam seu próprio destino. A construção e o progresso do socialismo só pode surgir delas. 

A ideologia fala essencialmente que o homem é que domina o mundo, com seu espirito criador, sua independência e sua consciência.

Kim-Il Sung, o primeiro líder da Coreia do Norte, de 1948 até sua morte, foi o idealizador da Ideologia Juche, e durante a resistência anticolonial coreana, ele buscou trazer as bases do marxismo leninista à realidade coreana, misturando elementos de culto a personalidade, do xintoísmo, do budismo e mesmo do cristianismo. 

As pessoas na Coreia do Norte rezam para a foto do grande líder, que faleceu em  8 de julho de 1994. Todos os anos, em 15 de abril, no aniversário de nascimento de Kim-Il Sung, fundador e presidente eterno da Coreia do Norte, comemora-se o Dia do Sol, que é o feriado nacional mais importante do país, o equivalente ao Natal em países ocidentais.

O Juche tem sido promovido pelo governo norte-coreano na política de Estado, e faz parte do sistema educacional desde que o conceito foi elaborado em 1955. Em 1977, o Juche substituiu o marxismo-leninismo na constituição da Coreia do Norte, solidificando a sua posição como ideologia oficial do país.

Me parece óbvio que o Juche não é focado no desenvolvimento individual da população Norte-coreana, e sim coletivo enquanto Estado forte, repressor, e com a manutenção de sua oligarquia.

Se algum dia houve a intenção de um foco real no desenvolvimento universal dos habitantes da Coreia do Norte, isso se perdeu há muito.

Resta hoje é o Culto a Kim-Il Sun e a sua dinastia,  Kim Jong-il e atualmente  Kim Jong-un, que na prática se comporta como um reinado absolutista, em um País fechado para o Mundo, e cuja a população não tem seus Direitos humanos básicos garantidos, principalmente caso falem ou façam qualquer coisa que desagrade o Estado ou sua liderança.   

Norte-coreanos não podem escolher aonde morar e nem aonde trabalhar, pais não podem escolher aonde seus filhos estudam, não há internet e nem chamadas internacionais por telefone, não há programas de TV ou radio estrangeiros, sequer musica estrangeira. Viajar dentro do Pais, só com permissão, e para o exterior é praticamente impossível. E a lista segue infindável, desde o corte de cabelo legalmente aceito, até prisão por porte de pornografia.

Calendário Juche

Este calendário é utilizado somente na Coréia do Norte, e segue a ideologia Juche. Os meses, semanas e dias têm a mesma marcação do calendário Gregoriano. 

A contagem cronológica do Calendário Juche começou em 1912, ano do nascimento de Kim Il-Sung, cultuado quase como uma divindade no país.  Os anos anteriores ao nascimento de Kim Il-Sung são grafados com o número, precedido da expressão A.J.

Em 2022, o calendário Juche está no ano 110.



segunda-feira, 12 de março de 2012

Guerras e Rumores de guerras

    
"E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis; porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim." (Marcos 13:7)

Diante dos atuais rumores sobre ataques ao Irã e a Síria, é totalmente oportuno lembrar que ambas as Nações são citadas em textos proféticos das Hadits, partes integrantes do Corão, ligadas ao nascimento e ascensão de ad-dajjal, o anticristo.

Síria (em vermelho) e o Irã



Estes temas são comentados mais diretamente nos textos "O que são Profecias" e "Al Quiyamah - O Dia do Julgamento", e estão ligados a profética ascensão da China, e derrocada da Rússia.

Portanto, todo o atual movimento internacional em torno das duas Nações, Irã e Síria, concomitantemente, ou seja, ambos os Países correm neste momento, o risco de uma guerra, chama muito a atenção sobre a questão do anticristo.


Das Hadits do Corão :

"Ele surgirá entre Shaam e o Iraque, e seu surgimento se tornará conhecido quando ele estiver em Isfahan em um lugar chamado Yahudea"

"Os judeus de Isfahan serão seus primeiros seguidores"

"Além de ter seguidores judeus, ele terá um grande número de mulheres como seguidores também"

"Ele terá consigo fogo e água, mas na realidade o fogo será água fria, enquanto que o que parece ser água fria será, na realidade, fogo"

"Aqueles que o obedecerem entram em “seu Paraíso”, enquanto que aqueles que o desobedecem entram em “seu Inferno”"

"Haverá um objeto grosso com a aparência de uma unha em seu olho esquerdo"

"As letras "Kaa" "Faa" "Raa" aparecerão em sua testa, e serão decifradas pelos crentes, independentes de serem literados ou não"

"Ele terá uma complexão esbranquiçada"

"Dajjal clamará ser um profeta"

"Ele então clamará Divindade"

"Ele realizará façanhas não usuais"

"Ele viajará o mundo todo. Ele enviará chuvas sobre aqueles que crerem nele, o que em conseqüência fará as colheitas crescerem, árvores a darem frutos e o gado a engordar"

"Ele trará a seca àqueles que descrerem nele, resultando em fome e dificuldades para eles"

Shaam é a Síria, mas também tem dois outros significados :
 

- pode se referir a sua capital, Damasco.
- pode se referir a Al-Shaam, o Reino de Shaam ou Grande Síria, que abrangia a própria Síria, o Iraque (ler abaixo), o Líbano, Jordânia, Israel e parte da Península Arábica.

Al-Shaam corresponderia a área verde abaixo.


O Iraque citado é o território que vai das fronteiras da Síria até as margens do Rio Eufrates.

Isfahaan é uma cidade antiquíssima situada na Pérsia, atual Irã, a 350 kms de Teerã, e que foi fundada há Séculos atrás por judeus, nos tempos do cativeiro da Babilônia, quando Ciro II autorizou o regresso dos judeus a Canaã.  Seu nome original em persa é Dar-Al-Yahud ou "casa dos judeus".





Mesmo hoje, após a revolução islâmica no Irã e com toda a retórica de guerra com Israel, residem entre 30 e 50 mil judeus no Irã, e há grupos judeus ortodoxos, como o Neturei Karta, que mantém bons relacionamentos com Teerã.


**  **  **


Há informações neste Blog sobre o assunto, pelo menos desde 2008, e os eventos e noticias atuais ilustram bem a questão, várias delas nos arquivos do Boletim MidiaeProfecia.

No dia 10 de março de 2012, por exemplo, a midia publicou a noticia "Judeus persas temem conflito entre Israel e Irã", o que comprova os comentários publicados neste Blog há anos, sobre os judeus persas e sua relevancia na Sociedade iraniana, principalmente quando a noticia afirma : "Já o Irã tem a  segunda maior comunidade de judeus no Oriente Médio - cerca de 30 mil pessoas, instalados principalmente na região de Teerã, Isfahan e Hamedã."

Portanto, este post visa chamar a atenção para os comentários realizados anos atrás por aqui, e que agora, mais do que antes, demonstram fazer sentido :




        E os primeiros seguidores ? Porque ?


     - Primeiro é necessário entender que existem centenas de milhares de islamicos iranianos, descendentes de judeus. Houveram conversões ao longo dos séculos, e mais recentemente, na Revolução islamica, mais conversões. Portanto os judeus do texto profético, pode se referir a islamicos convertidos no passado.

     - Segundo, o anticristo surgirá como uma liderança de PAZ, e imagino, um progressista que prega a tolerancia e maior liberdade. Daí explica-se um possível entusiasmo das minorias religiosas iranianas, judeus principalmente por serem influentes na sociedade iraniana, e as mulheres, que segundo os mesmos textos, também apoiarão dajjal no inicio. O discurso progressista deverá agradar as mulheres persas e islamicas.

        

Curiosidade :

     

Dias após este texto ser publicado, no dia 16 de março de 2012, a Midia ocidental publicou uaa curiosa noticia sobre uma tropa de elite de 3.500 "iranianas ninjas", sendo treinadas nos arredores de Teerã.


Lembremo-nos das Hadits "ele (dajjal) terá um grande número de mulheres como seguidores também".

Portanto e de uma forma surpreendente, existe uma tropa paramilitar feminina no Irã, o que novamente expressa a importancia feminina neste País e na Região;

O trecho abaixo, retirado da notícia, não parece o anuncio de algo que coincide com Profecias?

".. no país islâmico há uma  força religiosa que progride na sombra, sem fazer alarido e alheia à
política internacional. Trata-se de um grupo de 3.500 mulheres iranaianas ...'









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